Análise de impacto orçamentário de dispositivos contraceptivos na saúde suplementar brasileira

Autores

  • Felipe Mainka Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Harli Netto Centro de Farmacoeconomia, Medicalc.me, Curitiba, PR, Brasil.
  • Gislaine Souza Suprimentos, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Beatriz Böger Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Anne Fiebrantz Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Jolline Lind Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Bianca Aguiar Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Moacir Ramos Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Jaime Rocha Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v15.n2.p109-15

Palavras-chave:

custo-efetividade, contracepção, etonogestrel, implanon, implantes, levonorgestrel, avaliação econômica

Resumo

Objetivo: Analisar o impacto orçamentário da adoção de dispositivos contraceptivos reversíveis de longa duração em uma operadora de plano de saúde localizada no Sul do Brasil. Especificamente, analisamos a incorporação do implante subdérmico de etonogestrel (Implanon®) como alternativa ao sistema intrauterino de levonorgestrel (DIU Mirena® ou DIU Kyleena®), ao longo de um período de 15 anos. Métodos: Realizamos uma análise do impacto orçamentário incremental, considerando a inclusão gradual do implante subdérmico de etonogestrel. Foram considerados dados de uma operadora de planos de saúde com mais de 600.000 beneficiários. O horizonte temporal de 15 anos permitiu uma avaliação abrangente dos efeitos financeiros. Resultados: Identificamos 5.345 pacientes elegíveis para a utilização de contraceptivos reversíveis de longa duração. No cenário em que somente o sistema intrauterino de levonorgestrel era adotado, projetou-se um impacto orçamentário total de R$ 746.379.857,80 ao longo de 15 anos. No cenário alternativo, com a incorporação gradual do implante subdérmico, o impacto orçamentário total foi calculado em R$ 689.800.196,83. Isso resultou em um impacto orçamentário incremental negativo de -R$ 56.579.660,97 ao longo do
período. Conclusão: A análise de impacto orçamentário realizada indica um potencial benefício financeiro ao adotar o implante subdérmico de etonogestrel como alternativa ao sistema intrauterino de levonorgestrel para contracepção. Esse achado sugere possíveis reduções de custos na área de saúde suplementar no Brasil, reforçando a importância de avaliar opções economicamente viáveis.

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Publicado

2024-05-27

Como Citar

Mainka, F., Netto, H., Souza, G., Böger, B., Fiebrantz, A., Lind, J., … Rocha, J. (2024). Análise de impacto orçamentário de dispositivos contraceptivos na saúde suplementar brasileira. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 15(2), 109–115. https://doi.org/10.21115/JBES.v15.n2.p109-15

Edição

Seção

Artigos