Utilização de recursos e custos relacionados ao manejo da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva sob a perspectiva do sistema de saúde suplementar brasileiro: resultados de um painel Delphi modificado

Autores

  • Ana Paula Oliveira Bristol-Myers Squibb, São Paulo, SP, Brasil.
  • Naiara Caluz Bristol-Myers Squibb, São Paulo, SP, Brasil.
  • Ana Carolina Ribeiro-Pereira ORIGIN Health, São Paulo, SP, Brasil.
  • Roberta Fernandes ORIGIN Health, São Paulo, SP, Brasil.
  • Fábio Fernandes Instituto do Coração (InCor), Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Marcus Simões Divisão de Cardiologia, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Edileide Correia Seção Médica de Miocardiopatias, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, SP, Brasil.
  • Ricardo Dias Instituto do Coração (InCor), Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Henrique Ribeiro Instituto do Coração (InCor), Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
  • Heitor Medeiros Filho Real Hospital Português, Recife, PE, Brasil
  • Pedro Barros e Silva Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica; Instituto de Pesquisa HCOR; Hospital Samaritano Paulista, São Paulo, SP, Brasil.
  • Gustavo Ribeiro Serviço de Cirurgia Cardiovascular, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
  • Tassia Decimoni Bristol-Myers Squibb, São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v15.n3.p190-199

Palavras-chave:

cardiomiopatia hipertrófica, saúde suplementar, custos e análise de custo, técnica Delfos

Resumo

Objetivo: Gerar dados acerca dos custos associados ao diagnóstico e tratamento da cardiomiopatia hipertrófica (CMH) obstrutiva, sob a perspectiva do sistema de saúde privado no Brasil. Métodos: Um painel Delphi modificado incluindo sete especialistas (três cardiologistas clínicos com experiência em CMH obstrutiva, dois hemodinamicistas com experiência em ablação de septo e dois cirurgiões cardíacos com experiência em miectomia) de dois estados brasileiros (São Paulo e Pernambuco) foi conduzido entre agosto e novembro de 2022. Foram realizadas duas rodadas de perguntas acerca da utilização de recursos de acordo com a classe funcional (NYHA I-IV) e uma reunião virtual para obtenção do consenso final. Os custos foram definidos por meio de microcusteio, e os valores unitários foram definidos com base em listas de preço oficiais. Resultados: O custo total do diagnóstico por paciente foi estimado em R$ 11.486,81. A análise de custos de manejo da CMH obstrutiva mostrou custos médios anuais por paciente de R$ 17.026,74, R$ 19.401,46, R$ 73.310,07 e R$ 94.885,75 para as classes funcionais NYHA I, NYHA II, NYHA III e NYHA IV, respectivamente. Os custos médios por paciente relacionados a procedimentos em um ano foram de R$ 12.698,53, R$ 13.462,30, R$ 58.841,67 e R$ 75.595,90 para as classes NYHA I, II, III e IV, respectivamente. Conclusões: Os custos anuais com o manejo da CMH aumentam de acordo com a classe funcional, destacando a necessidade de estratégias seguras e eficazes capazes de melhorar a classe funcional NYHA do paciente, ao mesmo tempo que promove diminuição da necessidade de terapias invasivas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-05-21

Como Citar

Oliveira, A. P., Caluz, N., Ribeiro-Pereira, A. C., Fernandes, R., Fernandes, F., Simões, M., … Decimoni, T. (2024). Utilização de recursos e custos relacionados ao manejo da cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva sob a perspectiva do sistema de saúde suplementar brasileiro: resultados de um painel Delphi modificado. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 15(3), 190–199. https://doi.org/10.21115/JBES.v15.n3.p190-199

Edição

Seção

Artigos