Teoria institucional e o poder dos dirigentes dos hospitais em Portugal, parte III: comparação com outros setores de atividade

Autores

  • Pedro Miguel Correia Universidade de Lisboa (ULisboa), Lisboa, Portugal, Universidade Técnica de Lisboa (UTL); Universidade Nova de Lisboa (NOVA); Universidade de Lisboa; Política de Justiça do Ministério da Justiça; Observatório Nacional de Administração Pública (ONAP); Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP)
  • Ricardo Pinto Universidade de Lisboa (ULisboa), Lisboa, Portugal, Universidade Técnica de Lisboa (UTL); Universidade Técnica de Lisboa (UTL); Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa (ULisboa); Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) – ISCSP-ULisboa; Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa (ULisboa)
  • Bruno Garcia Universidade de Lisboa (ULisboa), Lisboa, Portugal, Universidade de Lisboa (ULisboa); Universidade Nova de Lisboa (NOVA
  • Mariana Dias Universidade de Lisboa (ULisboa), Lisboa, Portugal. Universidade de Lisboa (ULisboa).

Palavras-chave:

hospitais, diretores de hospitais, recursos humanos, outros setores de atividade, perceção

Resumo

Introdução: Este artigo constitui a terceira parte de uma série de trabalhos publicados sobre as perceções dos recursos humanos face ao poder dos dirigentes. O estudo manteve por base o enquadramento da teoria institucional. Os objetivos consistiram em determinar estatisticamente se, em Portugal, o fenómeno associado à forma como os colaboradores percecionam o poder detido pelos dirigentes máximos é generalizável a outras atividades, por contraponto aos resultados obtidos para os colaboradores dos hospitais, e em verificar se, para outros setores ou atividades, se mantém válida a inexistência de diferenças a nível das perceções evidenciadas pelos colaboradores dos hospitais, em função do género. Métodos: Foram recolhidas, especificamente para esta terceira parte da investigação, 1.071 respostas válidas a um novo inquérito por questionário, abrangendo, potencialmente, colaboradores de todos os setores de atividade. Foi utilizado o teste de MannWhitney, para determinar de forma estatisticamente significativa, a presença ou não de valores mais elevados nos vários subgrupos de colaboradores examinados. Resultados: Os valores obtidos para a variável de medida correspondem todos a níveis elevados (entre 5 e 8 pontos), seja quando subdivididos por setor de atividade, seja quando subdivididos por género. Discussão e Conclusões: Foi possível determinar a existência de diferenças estatisticamente significativas entre os vários grupos de colaboradores em função do setor de atividade, mas não foram encontrados indícios estatisticamente significativos de diferenças, em função do género, na quantificação obtida para a variável de medida.

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Publicado

2015-12-20

Como Citar

Correia, P. M., Pinto, R., Garcia, B., & Dias, M. (2015). Teoria institucional e o poder dos dirigentes dos hospitais em Portugal, parte III: comparação com outros setores de atividade. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 7(3), 135–141. Recuperado de https://jbes.com.br/index.php/jbes/article/view/335

Edição

Seção

Artigos