Gestão de custos e resíduos na utilização de quimioterápicos antineoplásicos
DOI:
https://doi.org/10.21115/JBES.v9.n3.p277-81Palavras-chave:
resíduos quimioterápicos, custo de resíduos, antineoplásicosResumo
Objetivos: Mensurar o volume e o gasto correspondente dos resíduos de medicamentos antineoplásicos e discutir a gestão de resíduos, a fim de otimizar a utilização e diminuir custos com o desperdício. Métodos: Estudo transversal retrospectivo. Foram calculados os volumes dos resíduos de um grupo de medicamentos antineoplásicos e os custos desses resíduos, nos meses de maio a junho de 2015, com estabilidade físico-química igual ou inferior a 24 horas. As variáveis qualitativas foram citadas pela frequência e porcentagens. Resultados: Em dois meses foram descartados 46.646,43 mg de resíduos quimioterápicos. A gencitabina foi responsável por 34% desses resíduos. O valor referente a esses resíduos foi de R$ 171.708,28, sendo a oxaliplatina responsável por 35% do valor total das perdas. A previsão de economia gerada a partir de medidas como agendamento chega a 70% e 61% com a utilização de apresentações em dosagens menores, mais próximas das necessidades de consumo. Conclusões: O volume de resíduos gerado é elevado e tem custo significativo para a instituição. As medidas de gestão de resíduos como agendamento por patologia ou medicamento e o uso de mais apresentações de um mesmo fármaco são estratégias efetivas a curto e médio prazo para reduzir os gastos com os resíduos descartados.