Custo-efetividade do fator VII ativado recombinante (rFVIIa) e complexo protrombínico parcialmente ativado (CCPa) no tratamento sob demanda do sangramento leve/moderado de pacientes com hemofilia congênita complicada por inibidores sob a perspectiva

Autores

  • Camila Pepe Sense Company, São Paulo, SP, Brasil.
  • Gabriel Fagundes Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda., São Paulo, SP, Brasil.
  • Brandon Goode Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda., São Paulo, SP, Brasil.
  • Thiago Gonçalves Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda., São Paulo, SP, Brasil.
  • Flávia Tobaruella Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda., São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v9.n3.p249-59

Palavras-chave:

hemofilia, inibidores, tratamento, rFVIIa, custo-efetividade

Resumo

Objetivo: Fornecer evidências econômicas que suportem o uso do fator VII ativado recombinante (rFVIIa) em comparação ao complexo protrombínico parcialmente ativado (CCPa) para o tratamento do episódio de sangramento leve a moderado devido a hemofilia com anticorpos inibidores no Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Estudos que investigaram a eficácia clínica dos tratamentos CCPa e rFVIIa indicam diferenças entre eles na capacidade de controlar os sangramentos. A análise de custo-efetividade foi desenvolvida com base em dois modelos de árvore de decisão propostos por You et al. (2009) e Jiménez-Yuste et al. (2013). O desfecho clínico foi o percentual de pacientes que controlam o sangramento e o desfecho econômico incluiu custos médicos diretos. O horizonte de tempo variou com a gravidade da hemorragia. Os custos unitários foram obtidos do Diário Oficial da União (1 µg de rFVIIa R$ 2,09 e 1U de CCPa R$ 2,28). No modelo de You foram considerados também custos com ácido tranexâmico e centro de tratamento, extraídos da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e do SIGTAP (Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos), respectivamente. Resultados: O modelo de You indicou maior percentual de pacientes que tiveram o sangramento controlado com rFVIIa comparado ao CCPa (89,2% vs. 75,1%) com menor custo de tratamento (R$ 18.921 vs. R$ 28.691). Considerando Jiménez-Yuste, o percentual de pacientes com sangramento controlado também é maior com rFVIIa (79,0% vs. 61,0%), com menor custo de tratamento (R$ 63.446 vs. R$ 68.952). Conclusão: O rFVIIa é uma alternativa cost-saving para o tratamento de pacientes com hemofilia congênita com inibidores comparado ao CCPa.

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Publicado

2017-12-20

Como Citar

Pepe, C., Fagundes, G., Goode, B., Gonçalves, T., & Tobaruella, F. (2017). Custo-efetividade do fator VII ativado recombinante (rFVIIa) e complexo protrombínico parcialmente ativado (CCPa) no tratamento sob demanda do sangramento leve/moderado de pacientes com hemofilia congênita complicada por inibidores sob a perspectiva. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 9(3), 249–259. https://doi.org/10.21115/JBES.v9.n3.p249-59

Edição

Seção

Artigos