Padrões de tratamento do linfoma de Hodgkin no Brasil: a perspectiva dos especialistas

Autores

  • Talita Silveira Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
  • Valeria Buccheri Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), São Paulo, SP, Brazil.
  • Guilherme Perini Hospital Albert Einstein, São Paulo, SP, Brazil.
  • Ricardo Bigni Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Adriana Penna Hospital Santa Marcelina, São Paulo, SP, Brazil.
  • Flavia Cristina Pimenta Hospital Napoleão Laureano, João Pessoa, PB, Brazil.
  • Juliano Julio Cerci Quanta, Curitiba, PR, Brazil.
  • Carlos Eduardo Bacchi Laboratório Bacchi, Botucatu, SP, Brazil.
  • Renato Oliveira Evidências-Kantar Health, Campinas, SP, Brazil.
  • Tania Barreto Takeda Farma Brazil, São Paulo, SP, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v10.n2.p172-178

Palavras-chave:

linfoma de Hodgkin, quimioterapia, investigações de saúde, opinião de especialista

Resumo

Introdução: O linfoma de Hodgkin (LH) é um tipo de câncer curável, com ampla variedade de terapias, especialmente para casos refratários/recidivantes. Portanto, o estudo visa explorar os padrões de tratamento utilizados no manejo de pacientes com LH no Brasil. Métodos: Uma pesquisa foi desenvolvida para explorar os padrões de tratamento no Brasil, abordando tópicos como: características clínicas, linhas de terapia, informações sobre transplantes e taxas de cura. Em seguida, os resultados foram apresentados em um painel de discussão para validar as respostas dos participantes e coletar os insights adicionais. Principais resultados: Os oito especialistas relataram que a maioria dos pacientes é composta por mulheres com idade menor de 60 anos. Em ambos os sistemas de saúde, privado e público, ABVD foi a terapia de primeira linha mais comumente usada para pacientes de todos os estágios. As medianas das taxas de cura para pacientes nos estágios I e II foram de 80% e 87,5%, e para os estádios III e IV, de 60% e 67,5%, nos setores público e priva[1]do, respectivamente. Para as linhas subsequentes de terapia, diferentes regimes como DHAP, GVD, GEV, ICE e transplante alogênico são utilizados, entre outros. Brentuximabe vedotina estava presente principalmente no setor privado. No setor público, 70% dos pacientes são elegíveis para transplante autólogo de células-tronco; deles, 75% recebem o transplante. No setor privado, 80% dos pacientes são elegíveis e 100% recebem o transplante. Conclusão: Foram encontradas semelhanças entre o setor público e privado na terapia de primeira linha, bem como nas taxas de cura. No entanto, as barreiras para as linhas subsequentes de terapia são mais evidentes no sistema público.

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Publicado

2018-08-20

Como Citar

Silveira, T., Buccheri, V., Perini, G., Bigni, R., Penna, A., Pimenta, F. C., … Barreto, T. (2018). Padrões de tratamento do linfoma de Hodgkin no Brasil: a perspectiva dos especialistas. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 10(2), 172–178. https://doi.org/10.21115/JBES.v10.n2.p172-178

Edição

Seção

Artigos