Custo-minimização da troca entre imunoglobulinas de diferentes vias e marcas: sustentabilidade relacionada ao tratamento na saúde suplementar

Autores

  • Harli Netto Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Yohanna Ramires Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil
  • Bianca Aguiar Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil
  • Jolline Lind Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil
  • Priscila Gajardo Planejamento Estratégico, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Moacir Ramos Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.
  • Jaime Luis Rocha Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Centro de Pesquisa e Inovação, Unimed Curitiba, Curitiba, PR, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v12.n1.p32-8

Palavras-chave:

custo-minimização, imunoglobulina G, administração intravenosa, administração subcutânea, saúde suplementar medicina baseada em evidências

Resumo

Objetivo: Avaliar custo-minimização da troca entre as versões intravenosa (IVIg) e subcutânea (SCIg) das imunoglobulinas (Ig) em operadora de saúde com mais de 500.000 vidas. Métodos: Estudo retrospectivo, transversal, descritivo, seguido de custo-minimização entre os pacientes que utilizaram IVIg, de 1º de outubro de 2018 a 30 de setembro de 2019. Simulou-se a troca entre as IVIg e SCIg, objetivando descrever a economia de uma hipotética substituição. Estabeleceram-se como critérios de exclusão: o não pagamento e a liberação com dose acima de 60.000 mg. Após exclusão, calcularam-se as despesas totais, somando-se os custos do produto e taxas de infusão. Resultados: Evidenciou-se que 133 pacientes, totalizando 1.175 liberações, utilizaram IVIg no período avaliado. Identificou-se a utilização de 34.797.500 mg de IVIg, por 10 especialidades, totalizando R$ 12.408.192,50 de despesas. Quando aplicada simulação, há uma potencial economia de recursos de até 29,83%, dependendo da SCIg escolhida. Conclusão: A análise econômica no tratamento com imunoglobulinas evidenciou significativa relevância, pois contribui com o uso adequado da terapêutica garantindo a sustentabilidade do sistema de saúde. Medicamentos subcutâneos apresentam-se como uma opção custo-minimizatória em comparação ao tratamento intravenoso para saúde suplementar brasileira.

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Publicado

2020-04-20

Como Citar

Netto, H., Ramires, Y., Aguiar, B., Lind, J., Gajardo, P., Ramos, M., & Rocha, J. L. (2020). Custo-minimização da troca entre imunoglobulinas de diferentes vias e marcas: sustentabilidade relacionada ao tratamento na saúde suplementar. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 12(1), 32–38. https://doi.org/10.21115/JBES.v12.n1.p32-8

Edição

Seção

Artigos