Linha de cuidados no tratamento da asma: informações úteis para o gestor

Autores

  • Marcos Santos Cátedra Unesco de Bioética, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil; Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Pesquisa de Desfechos (ISPOR), Capítulo Brasil, Goiânia, GO, Brasil.
  • Norma Rubini Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • João Paulo Reis Neto Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Juliana Busch Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Pesquisa de Desfechos (ISPOR), Capítulo Brasil, Goiânia, GO, Brasil; Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Júlio Ferro Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Goiânia, Goiânia, GO, Brasil.
  • Márcio Balzan Regulação de Sinistro, Medicina de Grupo e Unimed do interior de São Paulo, Jundiaí, SP, Brasil.
  • Zuleid Matar Associação Brasileira de Asmáticos (ABRA), São Paulo, SP, Brasil.
  • Guilherme Crespo Athena, São Paulo, SP, Brasil.
  • Wilson Follador Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Pesquisa de Desfechos (ISPOR), Capítulo Brasil, Goiânia, GO, Brasil; Sano-Efiko, São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v13.n2.p221-8

Palavras-chave:

asma, sustentabilidade, gestor, contrapartida, risk-sharing

Resumo

Realizou-se, no dia 29 de agosto de 2020, um encontro virtual com gestores, representantes de associações de pacientes e médicos prescritores envolvidos no tratamento da asma, com o objetivo de discutir a necessidade e a viabilidade da incorporação de novas tecnologias para o tratamento dessa patologia. A asma é uma enfermidade caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas. É a principal causa de absenteísmo escolar e laboral e estima-se que seja responsável por até cinco mortes diárias em nosso país. Em pesquisa efetuada em operadora de autogestão, com vidas espalhadas por todo o país, observou-se que essa patologia (associada à doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC) acomete quase 7% dos seus segurados e que a utilização do plano foi, nesse grupo, 1,9x maior para consultas, 1,6x maior para exames, 2,5x maior para terapias e 2,9x maior para internações, resultando em um aumento de 25,5% nos gastos assistenciais. Observou-se que é de elevada importância que o gestor tenha um profundo conhecimento de sua carteira e que priorize toda a linha de cuidado do paciente. Dessa maneira, atuando diretamente no controle da severidade da patologia, terão os melhores resultados de qualidade de vida e restringirão os doentes que necessitarão de medicações mais modernas e, também, mais caras, com resultado óbvio no controle de custos. A asma ainda não tem, em geral, para os gestores de operadoras de saúde privadas, no Brasil, uma importância tão grande na sinistralidade das suas carteiras. Os novos imunobiológicos são úteis e efetivos e alguma contrapartida por parte do fabricante, como, por exemplo, o compartilhamento de riscos, pode ser necessária para uma incorporação desse arsenal no Rol de produtos que serão disponibilizados para os pacientes que deles necessitarem.

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Publicado

2021-08-20

Como Citar

Santos, M., Rubini, N., Reis Neto, J. P., Busch, J., Ferro, J., Balzan, M., … Follador, W. (2021). Linha de cuidados no tratamento da asma: informações úteis para o gestor. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 13(2), 221–228. https://doi.org/10.21115/JBES.v13.n2.p221-8

Edição

Seção

Artigos