Condutas clínicas e barreiras no tratamento da polineuropatia amiloidótica familiar associada à transtirretina (PAF-TTR) no Brasil

Autores

  • Ana Carolina Pereira Origin Health Company, São Paulo, SP, Brasil.
  • Roberta Fernandes Origin Health Company, São Paulo, SP, Brasil.
  • Ellen Paula PTC Farmacêutica do Brasil, São Paulo, SP, Brasil.
  • Anderson Luiz Freitas PTC Farmacêutica do Brasil, Brasília, DF, Brasil.
  • Denise Nunes PTC Farmacêutica do Brasil, São Paulo, SP, Brasil.
  • Ana Elisa Marangon PTC Farmacêutica do Brasil, São Paulo, SP, Brasil.
  • Deilys Vazquez PTC Farmacêutica do Brasil, São Paulo, SP, Brasil.
  • Karyn Regina Koladicz PTC Farmacêutica do Brasil, SC, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v13.n2.p128-35

Palavras-chave:

amiloidose familiar, neuropatias amiloides familiares, inquéritos e questionários, conduta do tratamento medicamentoso

Resumo

Objetivo: Identificar as condutas terapêuticas e a variabilidade na prática clínica, assim como necessidades não atendidas e barreiras para a adequada assistência a pacientes com polineuropatia amiloidótica familiar relacionada à transtirretina (PAF-TTR), no Brasil. Métodos: Estudo transversal, por meio de questionário semiestruturado on-line enviado por e-mail. Foram incluídos médicos com experiência no manejo clínico-assistencial de pacientes com PAF-TTR no Brasil. O questionário foi composto por 30 questões envolvendo características gerais da população brasileira com PAF-TTR, características das escolhas terapêuticas e da falha, definições de progressão de doença e estadiamento, e métodos para mensuração do impacto na qualidade de vida. Resultados: Seis profissionais responderam ao inquérito. Quanto ao diagnóstico e à classificação da doença, houve consenso quanto ao uso de quadro clínico associado a testagem genética para o diagnóstico, e foram considerados adequados os critérios de Coutinho e do Ministério da Saúde, apesar de serem pouco úteis na avaliação da progressão da doença. Entre os especialistas, 83,3% entendem que a terapia atualmente disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) atende às necessidades dos pacientes no estágio I da doença, entretanto todos os especialistas apontam necessidades assistenciais não atendidas, uma vez que esse medicamento não possui benefício definido para os estágios II e III da doença. A progressão da doença é definida como qualquer novo sintoma ou piora daqueles preexistentes, não sendo necessária modificação no estágio da doença para caracterizar tal evento. Conclusões: A condução deste estudo permitiu a identificação de aspectos importantes para auxiliar no entendimento da prática clínico-assistencial no país e das necessidades em saúde desses pacientes.

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Publicado

2021-08-20

Como Citar

Pereira, A. C., Fernandes, R., Paula, E., Freitas, A. L., Nunes, D., Marangon, A. E., … Koladicz, K. R. (2021). Condutas clínicas e barreiras no tratamento da polineuropatia amiloidótica familiar associada à transtirretina (PAF-TTR) no Brasil. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 13(2), 128–135. https://doi.org/10.21115/JBES.v13.n2.p128-35

Edição

Seção

Artigos