Comparative approaches to estimating lifetime post-stroke costs
DOI:
https://doi.org/10.21115/JBES.v17.p2-10Palavras-chave:
AVC, perda de produtividade, custos diretos, custos indiretos, custeio baseado em atividades por tempoResumo
Introdução: O AVC tem impacto significativo na saúde e aumentou em 62% entre pessoas com menos de 45 anos, resultando em maiores perdas de produtividade. Objetivos: Estimar o impacto financeiro direto e indireto do acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil, comparando as estimativas obtidas por meio do custeio baseado em atividades por tempo (TDABC) com os dados de reembolso para pacientes públicos (DataSUS) e privados (TISS). Métodos: Desenvolvemos um modelo de Markov para simular os custos associados ao AVC. Os dados foram baseados na população derivada do Registro de AVC de Joinville (Joinvasc). Os custos diretos incluíram medicamentos e serviços de saúde, enquanto os custos indiretos cobriram cuidados formais e informais, estadias em lares de idosos e perda de produtividade. Avaliamos os custos dos serviços de saúde usando o TDABC, comparando-os com os valores de reembolso do DataSUS e TISS. O protocolo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (53991221.1.0000.5362). Resultados: Aplicando o TDABC, estimamos que os custos totais descontados pós-AVC sejam de BRL 96.562. Em comparação, os custos totais descontados usando valores de reembolso do DataSUS e TISS foram BRL 71.498 e BRL 125.569, respectivamente, mostrando variações significativas. Os custos indiretos totalizaram BRL 63.588, sendo a perda de produtividade o maior contribuinte (BRL 59.990). Conclusões: Priorizar o TDABC para custeio e analisar os custos indiretos é crucial para entender o impacto financeiro do AVC no Brasil. A dependência predominante dos dados de reembolso de serviços de saúde pode negligenciar custos substanciais relacionados ao AVC, potencialmente limitando o acesso a tratamentos necessários
Downloads
Referências
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dados Disponíveis D-TISS. 2023. Available from: https://www.gov.br/ans/pt-br/acesso-a-informacao/perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor
Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Continuous National Household Sample Survey. 2022. Available from: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-de--domicilios-continua-trimestral.html?edicao=35504
Cabral NL, Cougo-Pinto PT, Magalhaes PS, Longo AL, Moro CH, Amaral CH, et al. Trends of Stroke Incidence from 1995 to 2013 in Joinville, Brazil. Neuroepidemiology. 2016;46(4):273-81. https://doi.org/10.1159/000445060
Cabral NL, Gonçalves AR, Longo AL, Moro CH, Costa G, Amaral CH, et al. Trends in stroke incidence, mortality and case fatality rates in Joinville, Brazil: 1995-2006. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2009;80(7):749-54. https://doi.org/10.1136/jnnp.2008.164475
DataSUS. TabWin: Transferência de Arquivos. 2022. Available from: https://datasus.saude.gov.br/transferencia-de-arquivos/
Diegoli H, Magalhães P, Makdisse M, Cabral Moro CH, França P, Longo A. Joinvasc: Organizing the Full Cycle of Stroke Care with Universal Coverage. NEJM Catalyst. 2022;4(1). https://doi.org/10.1056/CAT.22.0283
Diegoli H, Magalhães PSC, Makdisse MRP, Moro CHC, França PHC, Lange MC, et al. Real-World Populational-Based Quality of Life and Functional Status After Stroke. Value Health Reg Issues. 2023a;36:76-82. https://doi.org/10.1016/j.vhri.2023.02.005
Diegoli H, Makdisse M, Magalhães P, Gray M. The atlas of variation in healthcare Brazil: remarkable findings from a middle-income country. Res Health Serv Reg. 2023b;2(1):2. https://doi.org/10.1007/s43999-022-00017-z
Etges APBS, Anschau F, Pires LBR. Revisão de remuneração do SUS para linha de cuidado do AVC isquêmico por meio de microcusteio. J Bras EconSaúde. 2022a;14(2).
Etges APBDS, Marcolino MAZ, Ogliari LA, de Souza AC, Zanotto BS, Ruschel R, et al. Moving the Brazilian ischaemic stroke pathway to a value-based care: introduction of a risk-adjusted cost estimate model for stroke treatment. Health Policy Plan. 2022b;37(9):1098-106. https://doi.org/10.1093/heapol/czac058
International Monetary Fund. World Economic Outlook Database. 2021. Available from: https://www.imf.org/en/Publications/WEO/weo-database/2021/October
Katan M, Luft A. Global Burden of Stroke. Semin Neurol. 2018;38(2):208-11. https://doi.org/10.1055/s-0038-1649503
Ministry of Health. Management System of the Table of Procedures, Medications, Orthoses, Prostheses and Materials of the Unified Health System (SIGTAP) - Unified Table. 2023. Available from: http://sigtap.datasus.gov.br/tabela-unificada/app/sec/inicio.jsp?first=15
Ouriques Martins SC, Sacks C, Hacke W, Brainin M, de Assis Figueiredo F, Marques Pontes-Neto O, et al. Priorities to reduce the burden of stroke in Latin American countries. Lancet Neurol. 2019;18(7):674-83. https://doi.org/10.1016/S1474-4422(19)30068-7
Owolabi MO, Thrift AG, Mahal A, Ishida M, Martins S, Johnson WD, et al. Primary stroke prevention worldwide: translating evidence into action. Lancet Public Health. 2022;7(1):e74-e85. https://doi.org/10.1016/S2468-2667(21)00230-9
Strilciuc S, Grad DA, Radu C, Chira D, Stan A, Ungureanu M, et al. The economic burden of stroke: a systematic review of cost of illness studies. J Med Life. 2021;14(5):606-19. https://doi.org/10.25122/jml-2021-0361
Sudlow CL, Warlow CP. Comparing Stroke Incidence Worldwide. Stroke. 1996;27(3):550-8. https://doi.org/10.1161/01.STR.27.3.550