Fita de silicone versus fita microporosa para prevenção de lesão cutânea relacionada a adesivos médicos: revisão sistemática e metanálise

Autores

  • André Santos Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS-HC/UFMG) – Universidade Federal de Minas Gerais; Department of Economical Sciences – School of Economical Sciences – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Aline Terra Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATas GeraisS-HC/UFMG) – Universidade Federal de Minas Gerais; Department of Applied Nursing – Nursing School – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil.
  • José Luiz Nogueira Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS-HC/UFMG) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil
  • Kenya Noronha Department of Economical Sciences – School of Economical Sciences – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil.
  • Juliana Marcatto Department of Maternal Child Nursing – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil.
  • Mônica Andrade Department of Economical Sciences – School of Economical Sciences – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v11.n3.p271-82

Palavras-chave:

fita cirúrgica, pele, ferimentos e lesões, avaliação da tecnologia biomédica, revisão

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia e a segurança das fitas de silicone comparadas às fitas microporosas em pacientes com pele frágil. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida. Ensaios clínicos que compararam a fita de silicone para uso médico com a fita microporosa em pacientes prematuros, neonatos, crianças, idosos ou pessoas com risco aumentado de lesão por adesivos médicos foram incluídos. Esse relato seguiu os princípios do relatório PRISMA. Resultados: Três ensaios clínicos randomizados foram incluídos. As fitas de silicone foram associadas a menor risco de lesões (RR = 0,53; valor-p = 0,03), mas não foi observada diferença em termos de lesões moderadas ou graves (RR = 0,25; valor-p = 0,20), e produziram significativamente menos edema/eritema que fitas microporosas em crianças (MD = -0,42; valor-p < 0,0001). A qualidade da evidência foi considerada baixa. Conclusão: A evidência sugere que as fitas de silicone são mais gentis à pele dos pacientes que as fitas microporosas. No entanto, nenhum estudo incluído reportou dados sobre os desfechos de interesse. Os estudos tinham amostras pequenas, horizonte temporal curto e qualidade de evidência muito baixa. A informação existente é insuficiente para possibilitar a recomendação das fitas de silicone para prevenção de lesões cutâneas em comparação com as fitas microporosas.

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Publicado

2019-12-20

Como Citar

Santos, A., Terra, A., Nogueira, J. L., Noronha, K., Marcatto, J., & Andrade, M. (2019). Fita de silicone versus fita microporosa para prevenção de lesão cutânea relacionada a adesivos médicos: revisão sistemática e metanálise. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 11(3), 271–282. https://doi.org/10.21115/JBES.v11.n3.p271-82

Edição

Seção

Artigos