Diferentes metodologias para a avaliação de políticas em saúde mental no Brasil e no mundo: uma revisão teórica

Autores

  • Pedro Henrique Campetti Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Bento Gonçalves, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v11.n3.p263-70

Palavras-chave:

políticas públicas, saúde pública, avaliação econômica, transtornos mentais, depressão

Resumo

Transtornos mentais como a depressão, a ansiedade e a distimia são enfermidades que afetam gravemente a população mundial e são uma das principais causas de incapacidade no trabalho tanto no Brasil quanto em diversos outros países. Estima-se que até 36 milhões de pessoas sofram de depressão no país e até 350 milhões ao redor do mundo. Trata-se de um problema econômico, social e humano, pois provoca diminuição do bem-estar dos indivíduos e de toda a sociedade, ao reduzir a renda e a riqueza, a felicidade e as oportunidades reais das pessoas de fazer e ser o que valorizaram. É nesse contexto que a Economia possibilita ferramentas para análise de políticas públicas, neste caso, aquelas relacionadas à saúde mental. Para tanto, o procedimento metodológico utilizado foi uma revisão de natureza teórica sobre os diferentes métodos que podem ser empregados para a avaliação da saúde mental no Brasil e no mundo. Foram descritos três referenciais teóricos: a Economia Tradicional, a Economia da Felicidade e a Abordagem das Capacitações. Os resultados apontam que cada uma dessas três abordagens econômicas permite entender, de um ângulo diferente, os problemas relacionados às doenças mentais, enriquecendo, assim, as possibilidades de promoção de políticas públicas. Entretanto, ainda são poucos os estudos sobre o tema em Economia da Felicidade e na Abordagem das Capacitações. No Brasil, tais estudos concernentes à saúde mental são exíguos, independentemente da metodologia utilizada.

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Publicado

2019-12-20

Como Citar

Campetti, P. H. (2019). Diferentes metodologias para a avaliação de políticas em saúde mental no Brasil e no mundo: uma revisão teórica. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 11(3), 263–270. https://doi.org/10.21115/JBES.v11.n3.p263-70

Edição

Seção

Artigos