Análise de custo-efetividade e impacto orçamentário dos antipsicóticos disponíveis no Sistema Único de Saúde brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.21115/JBES.v12.n3.p195-205Palavras-chave:
esquizofrenia, análise de custo-benefício, agentes antipsicóticos, avaliação de tecnologia, biomédicoResumo
Realizar uma análise de custo-efetividade e impacto orçamentário do uso de antipsicóticos em adultos para o tratamento da esquizofrenia, na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Um modelo de Markov simulou o tratamento de pacientes com esquizofrenia, com idade média inicial de 25 anos e horizonte lifetime. Analisaram-se 20 estratégias farmacoterapêuticas. Resultados: A estratégia de menor custo – risperidona/olanzapina – obteve valores de US$ 45.092,77, eficácia de 15,97 QALY. A relação custo-efetividade incremental em dólares/QALY da olanzapina/risperidona foi de 2.470,24, e de 352.671,90 para risperidona/ziprasidona, em comparação com a primeira opção. Todas as outras combinações terapêuticas foram dominadas. A avaliação do impacto orçamentário indicou que a escolha mais econômica geraria economia de US$ 1.555,00 em média, por paciente, ao longo de cinco anos. Conclusão: A proposta terapêutica de menor custo por paciente foi a risperidona associada à olanzapina, estratégia de menor impacto orçamentário e melhor custo-efetividade.