Análise de custo-efetividade e impacto orçamentário dos antipsicóticos disponíveis no Sistema Único de Saúde brasileiro

Autores

  • Cid Vianna Social Medicine Institute, Rio de Janeiro State University (UERJ), Rio de Janeiro, Brazil, RJ, Brazil
  • Ricardo Fernandes Health Technology Assessment Unit, Population Research Division, National Cancer Institute (INCA), Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
  • Gabriela Mosegui Community Health Institute, Fluminense Federal University (UFF), Niterói, RJ, Brazil,
  • Valéria Pagnin Community Health Institute, Fluminense Federal University (UFF), Niterói, RJ, Brazil,

DOI:

https://doi.org/10.21115/JBES.v12.n3.p195-205

Palavras-chave:

esquizofrenia, análise de custo-benefício, agentes antipsicóticos, avaliação de tecnologia, biomédico

Resumo

Realizar uma análise de custo-efetividade e impacto orçamentário do uso de antipsicóticos em adultos para o tratamento da esquizofrenia, na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Um modelo de Markov simulou o tratamento de pacientes com esquizofrenia, com idade média inicial de 25 anos e horizonte lifetime. Analisaram-se 20 estratégias farmacoterapêuticas. Resultados: A estratégia de menor custo – risperidona/olanzapina – obteve valores de US$ 45.092,77, eficácia de 15,97 QALY. A relação custo-efetividade incremental em dólares/QALY da olanzapina/risperidona foi de 2.470,24, e de 352.671,90 para risperidona/ziprasidona, em comparação com a primeira opção. Todas as outras combinações terapêuticas foram dominadas. A avaliação do impacto orçamentário indicou que a escolha mais econômica geraria economia de US$ 1.555,00 em média, por paciente, ao longo de cinco anos. Conclusão: A proposta terapêutica de menor custo por paciente foi a risperidona associada à olanzapina, estratégia de menor impacto orçamentário e melhor custo-efetividade.

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Publicado

2020-12-20

Como Citar

Vianna, C., Fernandes, R., Mosegui, G., & Pagnin, V. (2020). Análise de custo-efetividade e impacto orçamentário dos antipsicóticos disponíveis no Sistema Único de Saúde brasileiro. Jornal Brasileiro De Economia Da Saúde, 12(3), 195–205. https://doi.org/10.21115/JBES.v12.n3.p195-205

Edição

Seção

Artigos