Determinantes da taxa de recuperação da COVID-19: um estudo de caso para o município de Belo Horizonte – MG
DOI:
https://doi.org/10.21115/JBES.v13.n3.p345-55Palavras-chave:
eficiência, COVID-19, metrópole, unidades de terapia intensivaResumo
Objetivo: Analisar a evolução da eficiência da rede pública de saúde do município de Belo Horizonte no tratamento da COVID-19. Métodos: Foi utilizada a metodologia conhecida como Análise Envoltória de Dados em Dois Estágios, na qual o índice de eficiência do tratamento da COVID-19 pelos hospitais públicos de Belo Horizonte, obtido no primeiro estágio, foi regredido com variáveis ambientais, isto é, variáveis que estão fora do controle dos gestores municipais. Resultados: Enquanto os índices de eficiência relativa apresentaram comportamento descendente e oscilante ao longo do tempo, as variáveis ambientais com poder de influência nos índices de eficiência, e que tiveram sinal de coeficiente conforme o esperado, foram apenas a “Taxa de ocupação da enfermaria”, a “Taxa de ocupação da UTI” e a dummy de “semana com feriado”. Conclusão: Apesar de as hipóteses não terem sido totalmente cumpridas, observou-se que as vacinações tiveram o efeito de mudar o perfil dos internados, diminuindo a idade média deles.